A incontinência é um problema de saúde significante para os idosos, não sendo considerada uma doença, mas uma condição que afeta essa parcela populacional em seus aspectos físicos e psicológicos, restringindo-Ihes a independência e a dignidade.
A incontinência urinária é um processo de perda involuntária da urina e que favorece o surgimento de um problema social e higiênico.
Estudo realizado com idosos, por Solomon (1988), evidenciou que 50% dos pacientes institucionalizados, em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), apresentam quadro de incontinência urinária.
Podemos afirmar que há dois tipos de incontinência urinária, sendo a aguda ou transitória e a persistente ou estabelecida.
A incontinência aguda ou transitória está basicamente associada a uma condição clínica ou cirúrgica aguda e freqüentemente é resolvida quando as causas que a predispõem são eliminadas.
A seguir algumas causas que favorece a incontinência aguda ou transitória;
· Delirium - a existência do estado confusional do idoso chega às vezes a interferir na capacidade de se dirigir ao sanitário em tempo para o esvaziamento vesical;
· Restrição da modalidade - onde a freqüência e urgência miccional estão presentes;
· Infecção e inflamação - do trato urinário ou sistêmica, que favorecem o aparecimento da incontinência;
· Medicamentos, psicológica - onde os sedativos, diuréticos, relaxantes musculares,
· Narcóticos e anticolinérgicos, podem contribuir para o desenvolvimento da incontinência e
· Fatores psicológicos como a hostilidade, raiva, depressão também podem ocasionalmente estar associados a ela.
A incontinência urinária é um dos problemas silenciosos na geriatria, associado ao declínio filosófico e funcional da pessoa idosa. E se faz necessário, que os familiares e a equipe de saúde, estejam disponíveis para proporcionar cuidados de higiene e na prevenção de possíveis complicações.
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